quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Montanha russa...



Paga-se um bilhete com tempo limitado.
Sentados num lugar mais ou menos confortável, começa uma roda viva de altos e baixos, mais depressa ou mais devagar.
Umas vezes com olhos fechados, com receio do que nos obriga a enfrentar, mas sempre seguindo caminho.Não há nada a fazer, a volta tem de continuar, de um lado e outro temos sempre companhia.
Há aqueles que percorrem todo o caminho pegando-nos na mão e continuamente de olhos fechados, como que à espera de que nós os levemos, lhe indiquemos o caminho, há os outros que nunca fecham os olhos enfrentando qualquer altura, qualquer velocidade, por vezes dando-nos coragem, outras vezes seguindo egoisticamente sozinhos.
O tempo é limitado, podemos seguir sempre de olhos abertos e desfrutar continuamente de tudo o bom ou não e também do mesnos bom, ou então podemos desperdiçar o bilhete que nos é oferecido e seguir toda a viagem de olhos fechados.
A viagem tem um fim, se o entender-mos como tal, cabe-nos decidir sair, ou voltar a entrar na montanha russa, para que desta vez consigamos estar sempre com os olhos abertos.

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